Jerusalém

Berço de três Religiões

Jerusalém

Jerusalém (em hebraico: ירושלים, Yerushaláyim; em árabe: القدس, al-Quds; em grego: Ιεροσόλυμα, Ierossólyma), localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. É considerada sagrada pelas três principais religiões abraâmicas — judaísmo, cristianismo e islamismo. Israelenses e palestinos reivindicam a cidade como sua capital, mas Israel mantém suas principais instituições governamentais em Jerusalém, enquanto o Estado da Palestina, em última instância, apenas a prevê como a sua futura sede política; nenhuma das reivindicações, no entanto, é amplamente reconhecida pela comunidade internacional.
Durante a sua longa história, Jerusalém foi destruída pelo menos duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes e capturada e recapturada outras 44 vezes.[2] A parte mais antiga da cidade foi estabelecida no IV milénio a.C..[3] Em 1538, muralhas foram construídas em torno da cidade sob o regime de Solimão, o Magnífico. Atualmente aqueles muros definem a Cidade Antiga, que é dividida em quatro bairros — armênio, cristão, judeu e muçulmano — desde o início do século XIX.[4] A Cidade Antiga se tornou um Patrimônio da Humanidade em 1981, está na lista de patrimônios em perigo.[5] A Jerusalém moderna cresceu para muito além dos limites da Cidade Antiga.
De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo. Estes eventos fundamentais, abrangendo o fim do I milênio a.C., assumiram uma importância simbólica central para o povo judeu.[6] O apelido de “cidade santa” (עיר הקודש, transliterado ‘ir haqodesh) foi provavelmente associado a Jerusalém no período pós-exílio.[7] [8] [9] A santidade de Jerusalém no cristianismo, conservada na Septuaginta,[10] que os cristãos adotaram como sua própria autoridade,[11] foi reforçada pelo relato do Novo Testamento da crucificação de Jesus. Para o islã sunita, a cidade é o terceiro lugar mais sagrado do mundo, depois de Meca e Medina, na Arábia Saudita.[12] [13] Na tradição islâmica em 610 dC, a cidade é a primeira Qibla[14] — o ponto focal para a oração muçulmana (salat) — e é onde Maomé fez sua viagem noturna, quando teria ascendido aos céus e falado com Deus, de acordo com o Alcorão.[15] [16] Como resultado, apesar de ter uma área de apenas 0,9 quilômetros quadrados,[17] a Cidade Antiga é o lar de muitos locais de importância religiosa seminal, entre eles o Monte do Templo e sua parede ocidental, a Igreja do Santo Sepulcro, a Cúpula da Rocha, a Tumba do Jardim e Mesquita de al-Aqsa.
O estatuto de Jerusalém continua a ser problemático, sendo uma das maiores questões no conflito israelo-palestino. O Plano de Partilha da Palestina, aprovado pelas Nações Unidas em 29 de novembro de 1947, estabelecia a cidade como um território internacional. Durante a guerra árabe-israelense de 1948, Jerusalém Ocidental estava entre as áreas capturadas e depois anexadas por Israel, enquanto Jerusalém Oriental, inclusive a Cidade Antiga, foi capturada e posteriormente anexada pela Jordânia. Israel capturou Jerusalém Oriental dos jordanianos em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias. A Lei de Jerusalém, uma das Leis Básicas de Israel, define Jerusalém como a capital indivisível do país e todos os ramos do governo israelense estão sediados na cidade, incluindo a residência do presidente da nação, repartições governamentais, suprema corte e o Knesset (parlamento). A comunidade internacional rejeita a anexação como ilegal e trata Jerusalém Oriental como um território palestino ocupado por Israel.[18] [19] [20] [21] Após a Resolução 478 do Conselho de Segurança da ONU, oficializou-se a retirada das embaixadas estrangeiras de Jerusalém. A maioria dos países mantém sua embaixada em Tel Aviv, principal centro financeiro do país.[22]

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